25 fevereiro 2013

Habilidades comportamentais ou "como fazer um relacionamento dar certo"

Hoje em dia somos fortemente educados desde crianças no desenvolvimento de habilidades técnicas: sabemos realizar diversas operações matemáticas, dizer onde ficam os principais rios do mundo e como nosso país foi formado, porém aprendemos pouco sobre como agir e reagir em relação a outras pessoas.

Essas habilidades da escola nos tornam capazes de realizar diversas tarefas, porém no mundo de hoje não basta trabalhar sozinho, é preciso agir em conjunto com muita gente, de forma que quase todo trabalho se torna trabalho em equipe.

Em uma equipe as habilidades comportamentais ganham muito mais destaque do que as técnicas, uma vez que o clima organizacional, os bons relacionamentos e o estabelecimento de uma relação de longo prazo são fundamentais, e acima de tudo cumulativos.



Uma única situação onde a pessoa se mostre desonesta, mentirosa, ou excessivamente rude pode desestruturar um relacionamento construído durante anos, ou criar uma imagem que dificultará a construção de novos grupos.

E isso não se limita apenas ao trabalho, mesmo na família e no relacionamento amoroso a capacidade de trabalhar em equipe se mostra fundamental. 

Pesquisas recentes indicam que quando um casal está disposto a resolver problemas de forma aberta, colaborativa e sociável ele possui uma chance muito maior de dar certo, independente de outros traços de personalidade dos dois.

Como desenvolver essas habilidades? Na minha opinião as principais ferramentas são a autocrítica, aceitar sugestões dos colegas de forma construtiva e estar sempre interessado em se aprimorar conversando e lendo sobre o assunto.

Qual a opinião de vocês? Deixe seu comentário!

Veja também:

Comunicação (Habilidades Comportamentais parte 2)
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18 fevereiro 2013

Como ajuizar uma ação no Juizado Especial Cível

No post anterior discutimos se existia a possibilidade de ingressar com uma ação sem advogado, neste iremos tratar desta questão nos Juizados Especiais Cíveis.

Os Juizados Especiais Cíveis surgiram para tratar as causas de menor complexidade com celeridade, simplicidade e informalidade.

Contudo, para a ação tramitar no Juizado Especial Cível, o valor da causa não poderá exceder quarenta vezes o salário mínimo, ou seja, o valor discutido em juízo se ultrapassar quarenta salários mínimos deverá seguir outro procedimento.

O que muitos não sabem é que somente as causas com valor inferior a vinte salários mínimos que não necessitam de presença obrigatória de um advogado. Isso significa que as causas que possuem valor entre vinte e quarenta salários mínimos podem estar no Juizado Especial Cível, todavia as partes devem ter assistência.

Para ajuizar a ação sem advogado basta comparecer em qualquer Juizado com os documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência), podendo formular o pedido por escrito ou oral. Quando o pedido é o oral, um funcionário irá redigir o pedido para a parte. Além disso é importante qualificar a outra parte, relatar os fatos e fundamentos, informar o objeto em discussão e o seu valor.

A possibilidade de entrar com uma ação sem advogado é razoavelmente restrita, mas ainda assim garante que milhares de pessoas possam procurar o judiciário para terem seus direitos satisfeitos.

Para maiores informações acesse a Lei 9.099/95 que dispõe sobre este assunto.
Cortesia de Nirots em FreeDigitalPhotos.net

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