Levantar na hora certa é uma grande dificuldade para muitas pessoas. Não é a toa que uma das maiores comunidades do falecido Orkut era "Eu Detesto Acordar Cedo". Nos dias de hoje temos muitas coisas interessantes para fazer mas parece que não dormir até mais tarde se torna um desafio.
Muitas pessoas bem sucedidas declaram que o hábito de acordar cedo foi uma das coisas mais importantes para elas, mas como desenvolver isso? A ciência nos traz algumas dicas para nos ajudar:
A primeira dica é em relação ao chamado sono polifásico, parece que para casa soneca de 20 minutos que tiramos durante o dia, com espaçamento igual entre elas, precisamos dormir cerca de uma hora e vinte a menos durante a noite.
Dessa forma uma soneca de meia horas depois do almoço é capaz de compensar parte do sono durante a noite, facilitando bastante acordar mais cedo.
O extremo dessa prática, chamado de Uberman, consiste em apenas tirar 6 sonecas durante o dia, sem dormir mais do que isso. Segundo relatos não parece ser uma prática prejudicial à saúde física, mas sim à vida social da pessoa, que não pode nem cogitar pular uma das sonecas e vive num ritmo totalmente diferente da sociedade.
Outra inovação que é capaz de ajudar a acordar mais cedo são os aplicativos para celular que tocam o alarme no momento em que o nosso sono está mais leve, como o Sleep Science (existem muitos similares, experimente qual funciona melhor para você). Eles usam os sensores do celular para despertá-lo quando você já está se mexendo, o que diminui muito a sonolência matinal, além de fazer estatísticas interessantes do quão bem você está dormindo.
25 novembro 2016
18 maio 2016
Anki: Uma Maneira Fácil de Memorizar
Decorar é sempre um desafio para os estudantes. Mesmo que você entenda a lógica do assunto estudado é necessário exercitar muitas vezes o conteúdo até que ele seja absorvido. Isso vale para todas as áreas, de idiomas até nomes das partes do corpo.
Um programa que pode te ajudar muito nessa tarefa é o Anki, um aplicativo de código aberto disponível tanto para computadores quanto para smartphones. Originalmente concebido para o aprendizados de novas línguas ele funciona com uma série de cartões virtuais.
Primeiro o programa te mostra a frente do cartão, geralmente com uma palavra no idioma a ser aprendido, e você deve tentar se lembrar da tradução. Então ele mostra o verso do cartão e você marca de já conseguiu decorar ou não a palavra.
A maior sacada é que ele mostra mais os cartões que você está com dificuldade, de modo que você não perca tempo com os que você já sabe. O programa é muito prático e dá para aproveitar para praticar nos intervalos, usá-lo é muito parecido com jogar um joguinho.
Esse método divertido além de idiomas pode ser usado para estudar para concursos, geografia, notações musicais, etc. Além de todos os blocos já montados que podem ser achados na internet você pode criar os seus próprios.
15 março 2016
Conta Bancária sem Tarifas
Pode parecer bom demais para ser verdade, mas hoje no Brasil em quase todos os bancos já existem as chamadas Contas Digitais, que além de serem totalmente gratuitas de quebra você pode fazer transferências eletrônicas (DOCs e TEDs) sem pagar nada.
Para abrir uma ou transferir a sua basta falar com o seu gerente. Como para o banco quanto mais gente pagando melhor ele não vai te avisar que existe essa opção. De preferência entre no site do seu banco, procure por Conta Digital (o nome exato varia de banco para banco, no Itaú, por exemplo, ela se chama iConta) e imprima a página explicativa para levar ao gerente, assim ele não vai poder negar que essa opção existe.
As transferências de dinheiro gratuitas são muito úteis para quem investe em corretoras (especialmente no Tesouro Direto, que é o investimentos mais seguro e eficiente da atualidade), e também evita que você tenha que ficar fazendo depósitos no caixa eletrônico para pagar seus amigos.
As únicas desvantagens são não ter talão de cheques (que aliás quase ninguém mais usa) e cobrar tarifas quando for fazer algo na boca do caixa (aquele com as atendentes, você já foi?). Mesmo se você precisar pagar a tarifa do atendimento pessoal ela é muito menor do que uma mensalidade dos pacotes convencionais.
Portanto aproveite que não é sempre que temos serviços de qualidade gratuitamente, corra e deixe de pagar esses pacotes caros e desnecessários!
10 março 2016
Meditação (Parte 2): Benefícios de Meditar
No post anterior explicamos o que é a meditação, hoje iremos falar um pouco mais sobre os benefícios dessa prática.
O primeiro benefício da meditação é a diminuição do estresse. Ao termos um tempo reservado a não nos desgastar com nada damos uma oportunidade do nosso corpo e da nossa mente descansarem. Curiosamente esse relaxamento é diferente do de durante o sono, pois no sono a mente pode continuar agitada devido a pensamentos e sonhos inquietos.
Outra vantagem é o fortalecimento da força de vontade. Ao meditarmos enfrentamos pensamentos recorrentes e impulsivos que tentam nos convencer a terminar a prática antes do tempo determinado. Ao resistir a eles estamos exercitando nossa determinação.
Adicionalmente desenvolvemos uma atenção mais aguçada, pois sem seguir os impulsos mais grosseiros da mente ganhamos a capacidade de perceber pensamentos mais sutis e manter a atenção mesmo quando um objeto não permanece chamando ela. Ganhamos a autonomia de onde queremos nos concentrar.
Esses benefícios são amplificados pela quantidade de prática acumulada que temos, mas logo nas primeiras tentativas já podemos perceber alguns deles, como o alívio no estresse.
08 março 2016
O Polêmico Limiar de Bagunça
Morar junto é sempre um convite às discussões. Entre dezenas de fatores que fazem os novos moradores brigarem provavelmente o mais significativo é o chamado "Limiar de Bagunça".
A ideia é simples: cada um possui um nível diferente de caos na casa necessário para considerá-la bagunçada. Assim o que é uma leve desorganização para um é inaceitável para o outro.
Boa parte disso vem da educação recebida na casa dos pais. Alguns pais são mais arrumadinhos, outros mais bagunceiros, e absorvemos isso inconscientemente conforme vamos crescendo.
Na hora de montar uma república, ou geralmente depois do casamento, esse problema sempre vem à tona: aquele mais acostumado com a bagunça vai receber broncas constantes do mais arrumadinho.
Como resolver esse problema? Não vejo solução simples, cada um precisa ceder um pouco. Provavelmente a casa sempre parecerá um pouco mais bagunçada para um e neurótica demais para o outro, e para chegar nesse ponto sempre é necessário muito diálogo. Isso é, se não acabar sendo mais fácil morar sozinho, claro.
A ideia é simples: cada um possui um nível diferente de caos na casa necessário para considerá-la bagunçada. Assim o que é uma leve desorganização para um é inaceitável para o outro.
Boa parte disso vem da educação recebida na casa dos pais. Alguns pais são mais arrumadinhos, outros mais bagunceiros, e absorvemos isso inconscientemente conforme vamos crescendo.
Na hora de montar uma república, ou geralmente depois do casamento, esse problema sempre vem à tona: aquele mais acostumado com a bagunça vai receber broncas constantes do mais arrumadinho.
Como resolver esse problema? Não vejo solução simples, cada um precisa ceder um pouco. Provavelmente a casa sempre parecerá um pouco mais bagunçada para um e neurótica demais para o outro, e para chegar nesse ponto sempre é necessário muito diálogo. Isso é, se não acabar sendo mais fácil morar sozinho, claro.
02 março 2016
A Poupança do Mal
A Caderneta de Poupança é historicamente o investimento favorito da maior parte dos brasileiros. Isso ocorre pela sua simplicidade: não é necessário pagar impostos ou abrir contas em corretoras. Mas e se esse porquinho ficou malvado de repente?
Na época do governo Collor a poupança já tinha mostrado um lado cruel: ela podia ser confiscada. Pessoas ficaram com suas aplicações congeladas e perderam muito em termos de oportunidade e poder de compra.
Como o governo que determina arbitrariamente o quanto que a poupança vai render a inflação é a verdadeira maldade por trás dessa história. Hoje, por exemplo, quem tem dinheiro na poupança está perdendo valor a cada dia.
A lógica é a seguinte: se a poupança rende 8% ao ano e a inflação anual é de 10% no final do ano seu dinheiro guardado vale 2% a menos. Na prática o governo está confiscando o seu dinheirinho poupado com tanto esforço.
Como escapar desse monstrinho? Hoje a melhor alternativa é o Tesouro Direto, que vai exigir que você abra uma conta em uma corretora ou pesquise se o seu banco oferece esse serviço.
Na época do governo Collor a poupança já tinha mostrado um lado cruel: ela podia ser confiscada. Pessoas ficaram com suas aplicações congeladas e perderam muito em termos de oportunidade e poder de compra.
Como o governo que determina arbitrariamente o quanto que a poupança vai render a inflação é a verdadeira maldade por trás dessa história. Hoje, por exemplo, quem tem dinheiro na poupança está perdendo valor a cada dia.
A lógica é a seguinte: se a poupança rende 8% ao ano e a inflação anual é de 10% no final do ano seu dinheiro guardado vale 2% a menos. Na prática o governo está confiscando o seu dinheirinho poupado com tanto esforço.
Como escapar desse monstrinho? Hoje a melhor alternativa é o Tesouro Direto, que vai exigir que você abra uma conta em uma corretora ou pesquise se o seu banco oferece esse serviço.
29 fevereiro 2016
O Carro de Luxo como Sacrifício
Historicamente o ser humano sempre realizou sacrifícios, ou seja, o ato de fazer uma oferta ritual a uma divindade ou ideal. Apesar de hoje em dia isso parecer menos comum, podemos observar esse comportamento em algumas atitudes inusitadas, como na compra de carros novos e luxuosos.
Ao contrário do que muitos pensam o carro não é um patrimônio ativo (ou seja, um bem que vai ter deixar mais rico com o tempo). Na verdade ele é um passivo, pois necessita de gastos constantes para continuar funcionando corretamente. Esses gastos vão muito além do combustível, incluindo IPVA, seguro, manutenção e a sempre negligenciada depreciação.
A depreciação aparece quando você precisar desembolsar para trocar o seu carro velho por um mais novo. A cada ano o seu carro usado vale menos, então na prática você está gastando dinheiro enquanto seu carro envelhece.
Se somarmos todos os gastos para um carro normal de R$ 30.000,00 , inclusive depreciação e custo de oportunidade (ou seja, a diferença que você ganharia caso o valor do seu carro estivesse aplicado rendendo) chegamos a um gasto mensal de cerca de R$ 1.000,00. Ou seja, para manter um carro popular novo o custo total é de mais de um salário mínimo por mês.
Quando fazemos a análise para um carro de luxo de R$ 205.000,00, com maiores valores de impostos, seguro e manutenção o gasto mensal passa facilmente dos R$ 4.000,00, maior do que o custo de vida de grande parte das famílias brasileiras.
Qual o sentido de gastar tanto a mais sendo que todos os carros servem para a mesma utilidade básica, ou seja, transportar pessoas de um local ao outro? A resposta pode estar nessa ideia do sacrifício: o carro que gasta mais age como um símbolo de poder, dizendo algo como "sou tão poderoso que posso me dar ao luxo de sacrificar um monte do meu dinheiro para demonstrar isso".
Ao contrário do que muitos pensam o carro não é um patrimônio ativo (ou seja, um bem que vai ter deixar mais rico com o tempo). Na verdade ele é um passivo, pois necessita de gastos constantes para continuar funcionando corretamente. Esses gastos vão muito além do combustível, incluindo IPVA, seguro, manutenção e a sempre negligenciada depreciação.
A depreciação aparece quando você precisar desembolsar para trocar o seu carro velho por um mais novo. A cada ano o seu carro usado vale menos, então na prática você está gastando dinheiro enquanto seu carro envelhece.
Se somarmos todos os gastos para um carro normal de R$ 30.000,00 , inclusive depreciação e custo de oportunidade (ou seja, a diferença que você ganharia caso o valor do seu carro estivesse aplicado rendendo) chegamos a um gasto mensal de cerca de R$ 1.000,00. Ou seja, para manter um carro popular novo o custo total é de mais de um salário mínimo por mês.
Quando fazemos a análise para um carro de luxo de R$ 205.000,00, com maiores valores de impostos, seguro e manutenção o gasto mensal passa facilmente dos R$ 4.000,00, maior do que o custo de vida de grande parte das famílias brasileiras.
Qual o sentido de gastar tanto a mais sendo que todos os carros servem para a mesma utilidade básica, ou seja, transportar pessoas de um local ao outro? A resposta pode estar nessa ideia do sacrifício: o carro que gasta mais age como um símbolo de poder, dizendo algo como "sou tão poderoso que posso me dar ao luxo de sacrificar um monte do meu dinheiro para demonstrar isso".
26 fevereiro 2016
É Melhor Comprar ou Alugar o Imóvel?
Essa é uma dúvida que surge constantemente e levanta muitas polêmicas: afinal, é melhor morar de aluguel ou no imóvel próprio?
Essa questão não tem resposta fácil, e eu vou explicar o motivo:
Primeiramente é falso o argumento que diz que comprar financiado é melhor pois o dinheiro do aluguel é um dinheiro que nunca mais volta. Acontece que o valor dos juros do financiamento também é um dinheiro que não tem retorno, então essa ideia por si só não resolve.
Se você tiver dinheiro suficiente para comprar a vista surge o seguinte dilema: é melhor comprar o imóvel ou deixar o dinheiro aplicado e com parte dos rendimentos pagar o aluguel? Isso vai depender da taxa de juros atual das suas aplicações, como hoje é possível conseguir rendimentos de 1% e o aluguel está cerca de 0,5% do preço do imóvel essa técnica funciona.
Existem duas vantagens em comprar: ganhar com a valorização do imóvel (uma forma de especulação) e diminuir a chance de ter de se mudar pois o dono desistiu de alugar. Dessa forma se você acredita que a região será valorizadas e você pretende viver ali por um longo período sem precisar se preocupar então comprar pode ser uma boa ideia.
Já quando alugamos temos a vantagem de pagar menos (os alugueis atualmente são menores do que os rendimentos do valor do imóvel aplicado) e maior facilidade quando precisamos nos mudar, seja para ficar mais perto do nosso local de trabalho ou mesmo se precisamos mudar de cidade ou país.
Se você pretende alugar uma boa dica é calcular quanto você pagaria no financiamento. Como esse valor provavelmente vai ser bem maior do que o aluguel invista mensalmente a diferença entre o aluguel e o financiamento calculado. Futuramente você poderá usar esse dinheiro para comprar um imóvel quando surgir uma boa oportunidade.
Essa questão não tem resposta fácil, e eu vou explicar o motivo:
Primeiramente é falso o argumento que diz que comprar financiado é melhor pois o dinheiro do aluguel é um dinheiro que nunca mais volta. Acontece que o valor dos juros do financiamento também é um dinheiro que não tem retorno, então essa ideia por si só não resolve.
Se você tiver dinheiro suficiente para comprar a vista surge o seguinte dilema: é melhor comprar o imóvel ou deixar o dinheiro aplicado e com parte dos rendimentos pagar o aluguel? Isso vai depender da taxa de juros atual das suas aplicações, como hoje é possível conseguir rendimentos de 1% e o aluguel está cerca de 0,5% do preço do imóvel essa técnica funciona.
Existem duas vantagens em comprar: ganhar com a valorização do imóvel (uma forma de especulação) e diminuir a chance de ter de se mudar pois o dono desistiu de alugar. Dessa forma se você acredita que a região será valorizadas e você pretende viver ali por um longo período sem precisar se preocupar então comprar pode ser uma boa ideia.
Já quando alugamos temos a vantagem de pagar menos (os alugueis atualmente são menores do que os rendimentos do valor do imóvel aplicado) e maior facilidade quando precisamos nos mudar, seja para ficar mais perto do nosso local de trabalho ou mesmo se precisamos mudar de cidade ou país.
Se você pretende alugar uma boa dica é calcular quanto você pagaria no financiamento. Como esse valor provavelmente vai ser bem maior do que o aluguel invista mensalmente a diferença entre o aluguel e o financiamento calculado. Futuramente você poderá usar esse dinheiro para comprar um imóvel quando surgir uma boa oportunidade.
24 fevereiro 2016
Qual a diferença entre dinheiro e capital?
No cotidiano usamos muitas vezes os termos capital e dinheiro como sinônimos, mas será que eles querem mesmo dizer a mesma coisa?
Na verdade os dois termos tem significados bem distintos. Dinheiro é o nome do meio de troca que usamos para comprar ou vender. Ou seja, quando vamos negociar é mais fácil usar algo que todos aceitam alegremente como pagamento. Esse meio já foi moedas preciosas, sal, notas de papel e atualmente são dígitos eletrônicos na conta bancária.
Já capital é o termo usado para bens que servem para gerar mais bens. Um exemplo simples são as ferramentas de um mecânico de automóvel: com elas ele pode realizar seu trabalho mais rápido e prestar serviços de maior valor. Outro exemplo é um trator na agricultura, com esse bem de capital um agricultor pode produzir em uma área muito maior do que poderia contando apenas com suas próprias forças.
Outras formas do capital podem ser cultural (conhecimento), humano (funcionários treinados) e financeiro (dinheiro emprestado para ser investido em negócios), entre outras.
Como o dinheiro pode ser usado para comprar bens de capital, e bens de capital podem ser vendidos em troca de dinheiro, acabamos por confundir as duas coisas. Saber essa diferença é importante para valorizar as ferramentas que permitem à humanidade produzir mais coisas que estimulem o bem estar e uma vida rica, ao invés de simplesmente considerar que o trabalho é apenas para aumentar os dígitos em uma conta.
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