21 janeiro 2013

Motivação (parte 1): Remuneração

É algo extremamente comum as pessoas escolherem suas profissão com base no quão bem pagas serão. Pretendo mostrar nesse post que isso é quase como ir a um restaurante e pedir sempre o prato mais barato.

Falta de dinheiro é um grande problema, porém assim que temos o suficiente para as nossas necessidades fundamentais o excesso nos traz muito pouca felicidade adicional.

Na verdade existe até mesmo um risco em ganhar muito dinheiro: a chamada "espiral hedonista". Esse nome complicado consiste em aumentar os gastos ao mesmo tempo os ganhos aumentam, tendo um padrão de vida cada vez mais alto.



Um exemplo rápido: uma pessoa é promovida, e o dinheiro extra rapidamente é gasto com um carro mais caro. A diferença real de felicidade entre ter um carro barato ou um carro muito caro na prática não é muito grande.

Porém a pessoa vai se tornando refém do custo de vida elevado, e tem dificuldade em encontrar um novo emprego quando o atual se torna insatisfatório pois precisa ganhar muito, e poucas outras carreiras oferecem facilmente uma remuneração tão alta.

Dessa forma a pessoa corre o risco de se ver presa em um emprego que não gosta, e a remuneração que deveria ser uma fonte de alegria se torna a razão da angústia pessoal.

Quer saber quais são as outras fontes de motivação? Acompanhe os próximos posts dessa série!

Veja também:

Motivação (parte 2) - Desafios e Pressão
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