25 janeiro 2013

Motivação (parte 2) - Desafios e Pressão

Entre os fatores que geram motivação em nós existe um que não é tão óbvio: o desafio. É muito raro alguém que consegue se dedicar a uma tarefa simples e enfadonha por um período prolongado sem sofrer uma queda considerável em sua disposição.

O curioso é que enquanto uma dose razoável de desafio é benéfica, uma dose excessiva é danosa até mesmo à nossa saúde. Resumidamente: precisamos ser desafiados até o ponto em que acreditamos que será possível realizar a tarefa. Se achamos a tarefa impossível, então a pressão irá se transformar em stress.

Portanto um dos modos de diminuir o stress é recebendo maior apoio do líder e da equipe, de modo que se veja de forma realista como a tarefa pode ser realizada com sucesso. Essa é uma forma prática e de custo zero de melhorar a motivação do grupo.

Outro exemplo para mostrar o efeito da pressão sobre a nossa moral é o experimento imaginário onde uma pessoa é convidada a atravessar uma mesa caminhando. Em geral qualquer um consegue caso a mesa esteja em uma altura baixa, porém se ela estiver na beirada de um precipício poucos conseguirão.

Apesar de raramente cairmos da cadeira não é muito fácil sentar na beira do abismo... (Fonte)

Portanto equipes com punições muito severas para os membros que cometam erros dificilmente tem um bom desempenho, pois o medo da punição inibirá a maior parte das pessoas de realizar as ações mais triviais. Esse é um dos motivos pelos quais estímulos positivos funcionam melhor do que os negativos.

Dessa forma percebemos que nossa forma de ver cada tarefa é um dos fatores mais importantes para que tenhamos disposição, energia e tranquilidade para realizá-la.

Veja também:

Motivação (parte 1): Remuneração
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